O Ministério da Saúde brasileiro reporta esta terça-feira mais 921 mortes associadas ao novo coronavírus, fixando o total acumulado em 88.539 óbitos desde o início da pandemia no país. Este balanço diário é superior ao dos últimos dois dias (614 na segunda-feira e 555 no domingo), mas está abaixo da barreira dos mil, depois de vários dias consecutivos nesse registo (com um pico de 1.367 no dia 21 de julho).
Em relação aos casos de infeção, a tutela indica que foram confirmadas mais 40.816 pessoas diagnosticadas nas últimas 24 horas, um número superior ao do dia anterior (23.284), mas longe do máximo de 67.860 casos reportados no dia 22 de julho.
O número total de casos confirmados no país, desde 26 de fevereiro, é agora de 2.483.191. Destes, 1.721.560 são considerados recuperados da doença, enquanto 673.092 permanecem em acompanhamento.
São ainda reportadas, no site do Ministério, uma taxa de letalidade de 3,6% e uma taxa de mortalidade calculada em 42,1%.
O Brasil, sublinhe-se, é o segundo país do mundo com mais mortes e mais casos de contágio por novo coronavírus, sendo apenas superado pelos Estados Unidos (mais de 147 mil mortes e mais de 4,2 milhões de casos de infeção).
Recorde-se que o Ministério da Saúde brasileiro está sem responsável máximo há vários meses. Em abril, Luiz Henrique Mandetta foi demitido por defender as medidas de isolamento social, ao contrário da vontade do presidente Jair Bolsonaro, que não via alarme no vírus SARS-CoV-2. O médico oncologista Nelson Teich foi nomeado para o substituir mas pediu exoneração do cargo no dia 15 de maio (com menos de um mês em funções), por discordar de Bolsonaro na questão da administração do fármaco cloroquina.
O cargo ministerial está à responsabilidade de um ministro interino, o general Eduardo Pazuello, militar com vasta experiência em logística.
[Atualizado às 23h24 com números do Ministério da Saúde, que esta terça-feira diferiram dos números divulgados pelo Conass - Conselho Nacional dos Secretários de Saúde. Lamentamos o erro]