Telavive vai iluminar Câmara Municipal com bandeira libanesa
Telavive vai iluminar a Câmara Municipal hoje à noite com as cores da bandeira libanesa em solidariedade com o país, com o qual Israel está tecnicamente em estado de guerra, depois das duas explosões no porto de Beirute.
© Reuters
Mundo Beirute/Explosões
"Esta noite vamos iluminar a autarquia [de Telavive] com a bandeira libanesa. A humanidade vem antes de qualquer conflito e o nosso coração está com o povo libanês após o terrível desastre que os atingiu", escreveu na rede social Twitter Ron Huldai, o autarca da metrópole costeira israelita, membro do Partido Trabalhista.
Por sua vez, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ofereceu as condolências do governo ao povo libanês durante um debate no parlamento.
Israel apelou, na terça-feira, a uma "superação do conflito" oferecendo "ajuda médica e humanitária" em Beirute.
Em 2006, uma guerra opôs Israel ao movimento xiita libanês Hezbollah, matando 1.200 pessoas do lado libanês e 120 do lado israelita.
O Estado hebraico anunciou recentemente que estava em alerta máximo na fronteira libanesa, alegando ter frustrado um ataque "terrorista" e aberto fogo a homens armados que cruzaram a "Linha Azul" que separa o Líbano e Israel.
Netanyahu atribuiu essa infiltração ao Hezbollah, que negou qualquer envolvimento.
Duas fortes explosões sucessivas sacudiram Beirute na terça-feira, causando mais de uma centena de mortos e mais de 4.000 feridos, segundo o último balanço feito pela Cruz Vermelha.
Até 300.000 pessoas terão ficado sem casa devido às explosões, segundo o governador da capital do Líbano, Marwan Abboud.
O Governo português indicou na terça-feira não ter indicações de que haja cidadãos nacionais entre as vítimas.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou hoje uma mensagem ao seu homólogo libanês, Michel Aoun, expressando "condolências aos familiares das vítimas mortais e desejos de rápidas melhoras a todos os feridos, bem como a sua solidariedade a todo o povo libanês".
Também o Governo português expressou solidariedade com o Líbano e o seu povo, adiantando que participará no plano de apoio da União Europeia.
As violentas explosões deverão ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos no porto da capital libanesa.
O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, revelou que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu.
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