PP considera "muito grave" que Sanchez negoceie com Podemos
A presidente da Comissão de Direitos e Garantias do PP qualificou este domingo como "muito grave" que o presidente do Governo espanhol vá negociar orçamentos com o parceiro de coligação Podemos, "investigado por financiamento ilegal", refere a agência EFE.
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Em declarações enviadas aos meios de comunicação, a presidente da Comissão de Direitos e Garantias do PP, Andrea Levy, advertiu que o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, não deveria fazê-lo e considerou "muito grave" que o executivo esteja a considerar, neste momento, negociar, orçamentos com um "partido comunista investigado por uma caixa B".
Andrea Levy criticou o segundo vice-presidente do Governo e líder do Podemos, Pablo Iglesias, afirmando que já passou uma semana e "a bola" do suposto financiamento ilegal do seu partido "está a ficar cada vez maior".
"Será o juiz quem vai decidir se há caixa B, mas os espanhóis já sabem o que há e é a cara D, a cara dura de Pablo Iglesias para não dar a cara", disse, referindo-se ao envolvimento do Podemos no processo instaurado por peculato num tribunal de Madrid, na sequência da denúncia de financiamento ilegal do ex-advogado, José Manuel Calvente.
Segundo a EFE, Andrea Levy pediu a Pablo Iglesias que desse a cara, porque "a corrupção de um partido de esquerda também é corrupção" e foi ele quem "apontou o dedo a Torquemada" e se assumiu como um campeão da ética e da moralidade nestes temas.
A presidente da comissão também se dirigiu ao Governo para criticar o facto de estar "desaparecido" durante este mês de agosto e sem planos futuros para setembro.
Especificamente, referiu-se ao regresso às aulas, um assunto que "não pode ser deixado ao livre arbítrio das 17 comunidades autónomas", indicou, acrescentando tratar-se de um problema de saúde pública que compete ao Governo.
Levy pediu também à ministra da Educação, Isabel Celáa, que "saia da clandestinidade" e diga qual vai ser o protocolo aplicado no regresso às salas de aula, porque os pais "estão preocupados", enquanto o Governo não lhes dá respostas e está "completamente desaparecido e sem plano".
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