Após seis anos de processo judicial, o tribunal internacional baseado na Holanda considerou culpado o principal suspeito, Salim Ayyash, de 56 anos, membro do Hezbollah, do atentado em Beirute que matou 22 pessoas, incluindo Hariri.
Apesar de sublinhar que o assassínio foi "um ato político", o Tribunal Especial disse que não encontrou nenhuma prova para estabelecer uma "ligação direta" entre o ataque e o Hezbollah.
O Hezbollah é também aliado do Irão xiita, rival regional da Arábia Saudita sunita. O movimento é considerado uma organização "terrorista" por Riad.
"O governo saudita pede justiça e sanções ao Hezbollah e aos seus elementos terroristas para proteger o Líbano, a região e o mundo", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita, citado pela agência oficial de imprensa SPA.
O Hezbollah rejeitou qualquer responsabilidade pelo assassínio de Rafic Hariri e disse não reconhecer o Tribunal Especial para o Líbano.
Ayyash e os restantes três arguidos foram julgados à revelia.