Riad pede "sanções" para o Hezbollah pelo assassínio de Hariri
A Arábia Saudita pediu hoje para se "sancionar" o movimento xiita libanês Hezbollah depois do veredito do Tribunal Especial para o Líbano no caso do assassínio, em 2005 do ex-primeiro-ministro libanês Rafic Hariri.
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Mundo Arábia Saudita
Após seis anos de processo judicial, o tribunal internacional baseado na Holanda considerou culpado o principal suspeito, Salim Ayyash, de 56 anos, membro do Hezbollah, do atentado em Beirute que matou 22 pessoas, incluindo Hariri.
Apesar de sublinhar que o assassínio foi "um ato político", o Tribunal Especial disse que não encontrou nenhuma prova para estabelecer uma "ligação direta" entre o ataque e o Hezbollah.
O Hezbollah é também aliado do Irão xiita, rival regional da Arábia Saudita sunita. O movimento é considerado uma organização "terrorista" por Riad.
"O governo saudita pede justiça e sanções ao Hezbollah e aos seus elementos terroristas para proteger o Líbano, a região e o mundo", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita, citado pela agência oficial de imprensa SPA.
O Hezbollah rejeitou qualquer responsabilidade pelo assassínio de Rafic Hariri e disse não reconhecer o Tribunal Especial para o Líbano.
Ayyash e os restantes três arguidos foram julgados à revelia.
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