Urso polar mata homem em ilhas remotas no Ártico

Um urso polar atacou um acampamento e matou um homem no arquipélago remoto de Svalbard, ilhas norueguesas no Ártico, disseram hoje autoridades locais, acrescentando ainda que o animal foi abatido.

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Lusa
28/08/2020 14:15 ‧ 28/08/2020 por Lusa

Mundo

Svalbard

O homem foi levado de urgência para o hospital em Longyearbyen, capital do arquipélago Svalbard, onde foi declarado morto pelos médicos, disse o vice-governador da região, Soelvi Elvedah.

Longyearbyen é a principal cidade do arquipélago ártico de Svalbard, na Noruega, que fica a mais de 800 quilómetros ao norte do território norueguês.

O ataque ocorreu de madrugada e está a ser investigado pelas autoridades, disse o gabinete do governador da região.

A identidade e nacionalidade da vítima não foram ainda divulgadas. Ninguém mais ficou ferido no incidente, mas seis pessoas foram hospitalizadas devido ao choque.

Uma autópsia será conduzida no Hospital Universitário do Norte da Noruega, em Tromsoe, ao norte do Círculo Polar Ártico.

O urso polar foi encontrado morto num estacionamento perto do aeroporto depois de ser baleado por curiosos, disse o gabinete do governador num comunicado publicado na sua página oficial na internet.

Não ficou claro se o urso polar era um dos dois animais que estava a vaguear pela área esta semana, disse o gabinete do governador. "Este também é um forte aviso de que estamos num país de ursos polares e devemos tomar precauções para nos protegermos", disse Elvedahl mais tarde.

A página do Governo refere ainda que os ursos podem aparecer em qualquer lugar de Svalbard e incentiva as pessoas "a ficarem o mais longe possível para evitar situações que podem ser perigosas" Estima-se que 20.000 a 25.000 ursos vivam no Ártico.

As autoridades alertam os visitantes que optam por dormir ao ar livre de que devem ter consigo armas de fogo quando se deslocam para fora das cidades.

A emissora norueguesa NRK disse que a vítima foi a quinta pessoa morta por ursos polares desde 1971. A última vez que isso aconteceu foi em 2011, quando um adolescente britânico foi morto.

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