Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas registaram-se, nos 55 Estados-membros da organização, mais 6.441 novos casos de infeção, para um total de 1.359.724, mais de metade dos quais no norte de África.
Quanto ao número de recuperados, houve 16.315, mais do dobro em relação a segunda-feira, para um total de 1.106.991.
O maior número de casos e mortos continua a registar-se na África Austral, com 705.330 infeções e 16.640 óbitos. Só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 650.749 casos e 15.499 mortos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 276.096 pessoas infetadas e 9.543 mortos e na África Ocidental o número de infeções subiu para 169.007 e o de vítimas mortais para 2.531.
A região da África Oriental tem 153.075 casos e 3.019 mortos e na África Central estão contabilizados 56.216 casos e 1.062 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.661 mortos e 101.177, seguindo-se a Argélia, com 1.620 mortos e 48.499 casos.
Marrocos contabiliza 88.203 infetados e 1.614 vítimas mortais.
Nos seis países mais afetados estão também a Nigéria, com 56.388 infetados e 1.083 mortos, e a Etiópia, com 64.786 infetados e 1.022 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e a Guiné Equatorial em número de casos.
Angola regista 136 mortos e 3.439 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.000 casos), Cabo Verde (45 mortos e 4.839 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.303 casos), Moçambique (35 mortos e 5.482 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 906 casos).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 924.968 mortos e mais de 29 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.