Kenna e Lissa Curtis, de Cumbria, nasceram em julho, dez semanas antes da data prevista para o seu nascimento. A mãe das meninas havia testado positivo à Covid-19 dias antes e as meninas foram sujeitas ao teste mal nasceram.
Os piores receios dos pais viriam a confirmar-se e as meninas tornaram-se no primeiro caso de gémeas a serem infetadas com o novo coronavírus no Reino Unido.
Apesar do susto, três meses depois as bebés conseguiram vencer a doença e estão agora em casa, junto aos pais Sarah e Aaron.
A mãe conta que não apresentou os sintomas mais graves da doença mas quando soube que tinha infetado as filhas através da placenta temeu o que poderia acontecer. Confessa, aliás, que ficou mais nervosa com a possibilidade de as filhas estarem infetadas do que com o parto.
O que se seguiu foram meses de internamento numa unidade de cuidados especiais para as recém-nascidas que estão agora "recuperadas e fisicamente bem", segundo o hospital.
Os pais partilharam o momento em que as meninas foram finalmente para casa naquele que consideram ter sido "um longo e difícil percurso".