Tribunal valida acordo entre hotel e familiares das vítimas de tiroteio
Um tribunal de Las Vegas validou um acordo alcançado entre o grupo de 'resorts integrados' MGM Resorts e os familiares das vítimas e sobreviventes do tiroteio de 01 de outubro de 2017, no qual morreram 58 pessoas.
© Reuters
Mundo Las Vegas
Na decisão agora anunciada, a juíza Linda Bell observou que o montante proposto pela MGM ia além da garantia de seguro (751 milhões de dólares) e, portanto, considerou que a transação foi "de boa fé".
A empresa tinha sido processada por mais de 2.000 pessoas porque os disparos de Stephen Paddock vieram de uma janela do Mandalay Bay Hotel, propriedade do grupo hoteleiro e de casinos.
Stephen Paddock disparou contra o público num concerto de música country num campo adjacente ao hotel, atirando mais de mil tiros antes de cometer suicídio. Cinquenta e oito pessoas foram mortas e mais de 800 ficaram feridas no tiroteio mais mortífero da história dos Estados Unidos.
O acordo deverá permitir que a MGM Resorts ponha termo à maioria dos processos judiciais interpostos por sobreviventes ou familiares das vítimas. Aqueles que aceitarem uma indemnização ao abrigo do acordo concordarão em interromper qualquer ação judicial contra o proprietário do hotel.
Mas a decisão de quarta-feira salientou que o acordo foi "quase unânime" entre os potenciais queixosos e notou "o trabalho extraordinário feito pelo advogado neste caso para obter o maior montante possível para os queixosos (...) apesar de circunstâncias incrivelmente difíceis e únicas".
"Estamos satisfeitos por a decisão permitir que as famílias, as vítimas e o público deem mais um passo no sentido do encerramento. É particularmente significativo que a decisão venha na véspera do terceiro aniversário do incidente, um momento de grande tristeza e contemplação", reagiu a MGM Resorts numa declaração à agência France-Press (AFP).
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