Covid-19: Finlândia ultrapassa as 10 mil infeções e aumenta as restrições

A Finlândia ultrapassou hoje os 10.000 casos confirmados da covid-19 desde o início da pandemia que, segundo as autoridades, está em plena fase de aceleração, para a qual o Governo anunciou novas restrições e recomendou uso amplo de máscaras.

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Lusa
01/10/2020 18:29 ‧ 01/10/2020 por Lusa

Mundo

Finlândia

 

O Instituto Nacional de Saúde e Bem-Estar (THL) detetou 1.304 novos contágios nos últimos 14 dias, mais do dobro do número nas duas semanas anteriores, elevando o total para 10.103 casos.

Esse aumento, que eleva o índice de contágios atual para 23,5 por 10.000 habitantes, tem levado as autoridades a aprovar novas medidas de contenção, incluindo o encerramento de espaços de lazer antes das 01:00, já que a maioria dos infetados são jovens.

Por isso, o Governo finlandês estendeu a todo o país a recomendação da utilização de máscaras nos transportes públicos, lojas e outros locais onde não seja possível manter uma distância social mínima, medida em vigor, até agora, apenas nas regiões mais afetadas.

A partir de agora, o uso de máscaras também é recomendado nos locais de ensino médio e superior, tanto nas áreas comuns como nas salas de aula.

Além disso, o governo finlandês apertou ainda mais as restrições às viagens devido ao agravamento da situação epidemiológica global, de modo que a partir de segunda-feira, apenas turistas de três países europeus podem viajar para a Finlândia sem cumprir quarentena: Chipre, Letónia e Liechtenstein.

Fora da Europa, as únicas nações que escapam das restrições de viagens turísticas ao país nórdico são Austrália, Coreia do Sul, Japão, Nova Zelândia, Ruanda, Tailândia e Uruguai, porque não superam o limite de 25 infeções por 100.000 habitantes nas últimas duas semanas.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 34 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

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