De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 6.064, tendo esse total evoluído para 1.262.348.
Segundo o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 18.400 vítimas mortais, e 749.158 infetados.
Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registados 683.242 casos e 17.103 mortes.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 361.833 pessoas infetadas e 11.558 mortos e, na África Ocidental, o número de infeções é de 179.200, com 2.644 vítimas mortais.
A região da África Oriental contabiliza agora 177.640 casos e regista 3.412 vítimas mortais e na África Central há 58.169 casos e 1.084 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.001 mortos e 103.902 infetados, e Marrocos contabiliza 2.410 vítimas mortais e 137.248 casos.
A Argélia surge logo a seguir, com 52.242 casos de infeção e 2.067 vítimas mortais.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, com 80.003 casos e 1.238 vítimas mortais, e a Nigéria, com 59.583 infetados e 1.113 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 201 mortos e 5.725 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.052 casos), Cabo Verde (69 mortos e 6.518 casos), Moçambique (67 mortos e 9.398 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.385 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 914 casos).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e quarenta e cinco mil mortos e mais de 35,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.