Covid-19: Presidente da Venezuela anuncia ampla reabertura do comércio
O Presidente da Venezuela anunciou uma ampla reabertura do comércio e demais atividades económicas no país a partir de hoje, incluindo locais de diversão noturna e praias, encerrados desde meados de março devido à pandemia.
© Lusa
Mundo Nicolás Maduro
"A curva [das infeções] achatou-se e está a descer cada vez mais", disse, no domingo, Nicolás Maduro, antes de explicar os setores que vão voltar a funcionar, após sete meses de encerramento, desde que foram detetados os primeiros casos e imposta uma quarentena em todo o país.
A lista de reabertura inclui lojas de brinquedos, lojas de móveis, pequenos 'outlets' de diversos tipos, confeitarias, ourivesarias, casas de penhores, floriculturas, viveiros, restaurantes, cafés, e perfumarias, estabelecimentos que em alguns casos já começaram a funcionar apesar da proibição do Governo.
Maduro anunciou que também vão reabrir lojas dedicadas exclusivamente à venda de licores, assim como espaços de diversão noturna e parques de diversões ou temáticos.
A decisão também inclui 'spas', praias, pousadas, hotéis, eventos públicos em espaços abertos, 'drive-ins' e outras atividades ao ar livre.
Sobre a reativação dos órgãos do Estado, Maduro anunciou que vão reabrir os serviços de identificação e imigração, ligados ao transporte terrestre e à defesa dos consumidores.
"Que ninguém baixe a guarda (...) não podemos reclamar vitória", insistiu o Presidente, que pediu aos cidadãos para continuarem a usar máscara e a manter o distanciamento social, para poder aliviar outras restrições em dezembro, quando pretende reiniciar os voos internacionais.
A Venezuela somou 347 casos de coronavírus e cinco mortes no domingo, elevando o total para 736 mortes e 86.636 infetados desde o início da pandemia.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e quase 40 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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