De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 9.040, para um total de 1.356.239 desde o início da pandemia.
De acordo com o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 19.860 vítimas mortais e 775.958 infetados.
Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registados 703.793 casos e 18.471 mortes.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 430.222 pessoas infetadas e 12.410 mortos e a África Oriental contabiliza agora 194.277 casos de infeção e regista 3.642 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 185.038, com 2.701 vítimas mortais, e na África Central há 59.285 casos e 1.125 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.120 mortos e 105.424 infetados, e Marrocos contabiliza 2.928 vítimas mortais e 173.632 casos.
A Argélia surge logo a seguir, com 54.203 infeções e 1.846 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, com 89.137 casos e 1.352 vítimas mortais, e a Nigéria, com 61.440 infetados e 1.125 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 247 óbitos e 7.622 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.070 casos), Cabo Verde (86 mortos e 7.752 casos), Moçambique (75 mortos e 10.866 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.389 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 932 casos).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e quase 40 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.