Dos 195 novos casos, 157 foram reportados em Luanda, 24 em Benguela, 13 em Cabinda e um no Huambo, com idades entre 1 e 75 anos, sendo 110 do sexo masculino e 85 do sexo feminino.
Foram consideradas como recuperadas 43 pessoas em Luanda.
Angola soma 10.269 casos, dos quais 275 óbitos, 3.736 recuperados e 6.258 ativos.
Foram testadas 1.887 amostras, num total de 152.801 nas últimas 24 horas, afirmou o responsável da saúde, estimando a taxa de positividade diária em 10,3% e cumulativa em 6,7%.
Franco Mufinda anunciou que o centro de diagnóstico de Viana, em Luanda, vai estar aberto durante o feriado do Dia de Finados (segunda-feira), uma questão que estava a preocupar viajantes com voo agendado para a próxima semana.
O secretário de Estado realçou que Angola atingiu os 10 mil casos de infeção na quarta-feira com três meses de atraso face às expectativas.
Em março, Franco Mufinda apresentou uma previsão que apontava para um total de 10 mil casos até junho.
Por outro lado, o relaxamento de algumas medidas de prevenção e combate à covid-19 desde 09 de outubro, resultou numa "fotografia triste" que elevou os casos para mais de 42% em três semanas, criticou Mufinda, adiantando que o sistema de saúde se está a "ressentir" e avisando que se os comportamento não mudarem haverá mais doentes e mais mortes.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 2.428 em Portugal, e mais de 44,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em África, há 42.152 mortos confirmados em mais de 1,7 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.
Angola regista 275 óbitos e 10.269 casos, seguindo-se Cabo Verde (94 mortos e 8.548 casos), Moçambique (91 mortos e 12.525 casos), Guiné Equatorial (83 mortos e 5.083 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.413 casos) e São Tomé e Príncipe (16 mortos e 944 casos).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.