Os manifestantes agitaram bandeiras israelitas e bandeiras rosa, que se tornaram um símbolo do movimento de protesto, enquanto marchavam em direção a uma praça perto da residência oficial de Netanyahu. Outras manifestações menores ocorreram em outras partes do país.
Os manifestantes seguraram cartazes que diziam: "Salvando o país, lutando contra a corrupção" e "Revolução".
Os manifestantes criticaram Netanyahu pelo forma como tem lidado com o surto do novo coronavírus e as suas consequências económicas. Muitos também se opõem à atuação de Netanyahu como primeiro-ministro enquanto enfrenta três acusações de fraude, quebra de confiança e aceitação de subornos.
Netanyahu negou irregularidades numa série de escândalos envolvendo associados bilionários e magnatas dos meios de comunicação social.
Os protestos duram há meses e mantêm os holofotes sobre Netanyahu num momento em que a popularidade do líder de longa data caiu a pique por causa de sua forma de lidar com a pandemia de covid-19 em Israel.
O país está a sair gradualmente do segundo confinamento que o Governo impôs para conter a pandemia. As restrições ainda em vigor mantiveram lojas, hotéis e restaurantes fechados, enquanto a economia continua em queda.
Israel parecia ter resistido com sucesso a um surto inicial na primavera, mesmo com o desemprego alto. Mas uma reabertura apressada após um primeiro confinamento fez os casos confirmados dispararem e mergulharam o país em novas restrições.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 45,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.