Desde o início da pandemia de Covid-19 em Itália, 960.373 pessoas testaram positivo ao novo coronavírus, um aumento de 25.271 face a ontem. O número de casos reportado hoje é inferior ao de ontem, em que foram 32.616, mas tal pode dever-se ao facto de terem sido realizados menos testes.
Do número total de infetados, 41.750 pessoas morreram, sendo que 356 óbitos foram registados nas últimas 24 horas. Mais de 345 mil pessoas foram dadas como recuperadas.
Neste momento, há 573.334 casos ativos da doença no país (mais 14.698 do que ontem).
A pressão do serviço de saúde é motivo de preocupação em Itália, que contabiliza um total de 27.636 pacientes hospitalizados devido ao novo coronavírus (mais 1.196 em 24 horas), dos quais 2.849 se encontram em Unidades de Cuidados Intensivos.
As regiões que registam mais casos de infeção pelo novo coronavírus são a Lombardia (norte), o epicentro da pandemia no território italiano desde o início da crise sanitária, com 4.777 novos casos nas últimas 24 horas, seguindo-se a Campânia (sul) com 3.120 novos casos e Piemonte (norte), com 2.876 novos casos.
Está em vigor no país um recolher noturno obrigatório e várias atividades estão encerradas, como cinemas, teatros, museus, piscinas, ginásios e salas de espetáculos, para tentar travar a progressão da atual segunda vaga da doença covid-19.
Até à data, quatro regiões do país - Lombardia, Piemonte, Vale de Aosta e Calábria - foram designadas pelo Governo italiano como 'zonas vermelhas' e colocadas sob confinamento "suave", com restrições à deslocação para fora da região, e saída de casa, exceto por razões de trabalho, compras, saúde ou emergências.
Perante os indicadores diários, o presidente da Federação Nacional de Médicos, Filippo Anelli, apelou ao executivo para que avance para um confinamento a nível nacional, de forma a aliviar a pressão sobre os hospitais.
Entretanto, Itália expressou satisfação, mas também cautela, face ao anúncio das farmacêuticas norte-americana Pfizer e alemã BionNTech de que a sua vacina se mostrou eficaz contra a covid-19 em 90% dos casos testados.
"As notícias sobre a vacina são animadoras, mas é preciso muita prudência. A investigação científica é a verdadeira chave para superar a emergência. Por enquanto, o comportamento individual de cada um é fundamental", afirmou o ministro italiano da Saúde, Roberto Speranza.