"As nossas forças armadas Republicanas têm uma missão muito importante, mas também um grande desafio, porque hoje a paz e o desenvolvimento na Guiné-Bissau dependem dos militares e do seu compromisso em continuar a assumir a sua missão constitucional", disse Umaro Sissoco Embaló.
O Presidente guineense falava na Amura na cerimónia de trasladação dos restos mortais do antigo presidente "Nino" Vieira e de celebração do dia das Forças Armadas guineenses.
No discurso, Umaro Sissoco Embaló disse que tudo fará para que a Guiné-Bissau seja um país próspero e para valorizar os sacrifícios dos que morreram pela independência do país.
"Tenho realçado em várias intervenções, a importância da união entre os guineenses, para juntos construirmos um futuro melhor para o nosso país. Nós somos a geração do concreto e temos a obrigação de trabalhar seriamente para o desenvolvimento da Guiné-Bissau", disse Umaro Sissoco Embaló, que hoje vestiu a sua farda militar.
Sobre as forças armadas do país, Umaro Sissoco Embaló lembrou que são os "guardiões da democracia" e "assim devem continuar", salientando que aquela é também a missão de todos os guineenses.
"Temos todos um grande desafio pela frente, que é empreender uma luta árdua, que necessita do empenho de todos nós, a persistência, a dedicação, a disciplina e sobretudo a coragem e capacidade de tomar decisões e implementar as reformas imperiosas que nos permitirão desenvolver este país que é de todos nós", afirmou.
Na cerimónia participaram vários membros do Governo, corpo diplomático acreditado em Bissau, o Presidente de transição do Mali, que termina hoje uma visita de trabalho à Guiné-Bissau, bem como a viúva do antigo presidente João Bernardo "Nino" Vieira, que recusou prestar declarações à imprensa.
Durante as celebrações, também foram promovidos 24 oficiais dos três ramos das forças armadas do país.