Autoridades dos EUA desaconselham viagens no dia de Ação de Graças

O Centro de Prevenção e Controlo de Doenças (CDC) dos EUA pediu aos norte-americanos para não viajarem no feriado do dia de Ação de Graças, na próxima semana, por causa da pandemia de covid-19.

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© REUTERS/Mike Blake

Lusa
19/11/2020 17:43 ‧ 19/11/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

"O CDC recomenda que não viaje durante o dia de Ação de Graças", disse Henry Walke, líder daquele centro, durante uma conferência de imprensa, acrescentando que "não se trata de uma ordem, mas de uma recomendação".

O Governo federal do Presidente Donald Trump não impôs nenhuma contenção ou limite de movimentação para esta data festiva, deixando a decisão aos 50 estados e territórios americanos.

O Dia de Ação de Graças ('Thanksgiving'), acontece anualmente na quarta quinta-feira de novembro, calhando este ano no dia 26, e é o maior feriado familiar nos Estados Unidos, levando muitos norte-americanos a viajar para reuniões familiares.

Henry Walke alega que o número de casos de contaminação com o novo coronavírus nos Estados Unidos aumentou acentuadamente nas últimas semanas, agravando igualmente os números de internamento e de mortes com a pandemia, o que obriga as autoridades sanitárias a recomendar mais medidas de precaução perante a doença.

Houve mais um milhão de novos casos de covid-19 na semana passada, lembrou Erin Sauber-Schatz, responsável no CDC por fazer as recomendações oficiais da agência sobre como lidar com a situação, procurando dissuadir as pessoas a não receber muitos familiares e amigos para as suas celebrações.

"A maneira mais segura de comemorar o dia de Ação de Graças este ano é em casa, com os membros de sua família mais próxima", insistiu Sauber-Schatz.

"Se esses familiares não moraram consigo nos 14 dias que antecederam as celebrações, elas não são consideradas membros da sua família. Logo, deve tomar precauções extras, incluindo usar máscara dentro da sua própria casa".

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.350.275 mortos resultantes de mais de 56,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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