Um homem de 58 anos de idade foi condenado a 12 anos de prisão por um dos crimes que mais chocou os Países Baixos. Um tribunal de Maastricht considerou Jos Brech culpado por ter raptado e abusado sexualmente de Nicky Verstappen, de 11 anos de idade, que acabou por morrer.
Brech, porém, foi ilibado da acusação de homicídio por falta de provas, indica a BBC.
Recorde-se que o agressor foi identificado no âmbito da maior recolha de ADN da história dos Países Baixos. Os dados obtidos permitiram às autoridades ligar Brech a ADN recolhido nas roupas da criança.
Nicky Verstappen estava num campo de férias, em agosto de 1998, quando desapareceu da sua tenda. O seu corpo foi descoberto na floresta no dia seguinte.
O suspeito morava por perto e foi entrevistado pela polícia, na altura, porque foi visto a passar perto do local, mas acabou por ser declarado inocente. Uma das únicas provas consistentes do caso era uma amostra de ADN desconhecido descoberto na roupa de Nicky.
Durante uma recolha de ADN em massa, em 2018, em que 14 mil homens deram a sua amostra de forma voluntária, para tentar deslindar o caso, Jos Brech desapareceu. No entanto, através da comparação de amostras, foi possível identificar familiares do autor do crime, restringindo a lista de possíveis suspeitos.
Momento da detenção do suspeito pela polícia espanhola© Reprodução
Jos Brech foi identificado e a sua fotografia foi divulgada pelas autoridades, no mesmo ano, tendo sido apanhado em Espanha.
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