"O G20 comprometeu-se em março a fazer o que fosse necessário para ultrapassar a pandemia e proteger vidas. Na nossa reunião deste fim de semana, devemos cumprir essa promessa", disse o chefe do Governo britânico numa mensagem gravada antes do início da reunião virtual de líderes do grupo, organizada pela Arábia Saudita.
Boris Johnson, que no próximo ano será o anfitrião da cimeira do clima COP26, em Glasgow, na Escócia, defendeu que se devem aproveitar os recursos coletivos do G20 para "traçar um caminho para sair da pandemia e construir um futuro melhor e mais verde".
De acordo com um comunicado do gabinete de Boris Johnson, na reunião do G20, o primeiro-ministro britânico irá sublinhar o empenho do Reino Unido em trabalhar para o acesso universal a futuras vacinas contra o novo coronavírus e encorajar os países mais ricos a financiar a vacinação dos mais pobres.
No domingo, na sessão dedicada ao desenvolvimento sustentável, o chefe do Governo britânico irá saudar o compromisso de vários membros do G20 para reduzir as emissões e apelará a que todos adotem os mesmos objetivos.
Na abertura na cimeira, o rei da Arábia Saudita já tinha dito que é dever dos membros do G20 "enfrentarem juntos o desafio" da pandemia e transmitirem "uma forte mensagem de esperança e tranquilidade".
O rei Salman exortou ainda os líderes do G20 a apoiar os países em desenvolvimento de uma forma coordenada.
"Estou confiante de que a Cimeira de Riade produzirá resultados significativos e decisivos e levará à adoção de políticas económicas e sociais que devolverão esperança e tranquilidade aos povos do mundo", referiu o rei, citado pela Associated Press.
A Arábia Saudita é este ano o anfitrião da cimeira do G20, que reúne virtualmente este fim de semana os líderes das economias mais ricas e desenvolvidas do mundo, como os EUA, China, Índia, Turquia, França, Reino Unido, Brasil, entre outros.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.373.381 mortos resultantes de mais de 57,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 3.824 pessoas dos 255.970 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.