"news_bold"> "É difícil neste ponto prever com precisão os prazos para a autorização da vacina, pois ainda não temos todos os dados e os testes que atualmente estão em andamento", disse a EMA num e-mail enviado à agência de notícias AFP.
"Dependendo do andamento da avaliação, a EMA pode de facto conseguir concluir a avaliação dos candidatos mais avançados no final deste ano ou início do próximo", referiu a Agência.
A EMA estabeleceu um procedimento acelerado, que permite examinar os dados de segurança e eficácia da vacina à medida que se tornam disponíveis, mesmo antes de um pedido formal de autorização ser apresentado pelos fabricantes.
As vacinas da Oxford/AstraZeneca, da Pfizer/BioNTech e da Moderna são os três projetos a ser sujeitos a esta "revisão contínua".
Com sede em Amsterdão, nos Países Baixos, a missão da EMA é autorizar e controlar medicamentos na União Europeia (UE).
A luz verde final, dada pela Comissão Europeia, permite aos laboratórios comercializarem os seus medicamentos em toda a UE.
Esta declaração da EMA ocorre depois de a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, dizer na semana passada que a agência poderia aprovar vacinas testadas pela Pfizer-BioNTech e pela Moderna "na segunda quinzena de dezembro".
O laboratório britânico AstraZeneca, associado à Universidade de Oxford, anunciou na segunda-feira que desenvolveu uma vacina eficaz a 70% em média, ou até 90% em alguns casos, segundo resultados intermediários.
Esses resultados parecem, por enquanto, menos convincentes que os dos seus concorrentes da Pfizer/BioNTech ou Moderna, cuja eficácia ultrapassa 90%, mas a fórmula britânica tem a vantagem de usar uma tecnologia mais tradicional, tornando a sua futura vacina menos cara e mais fácil de armazenar.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.381.915 mortos resultantes de mais de 58,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 3.897 pessoas dos 260.758 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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