A Comissão de Investimento Estrangeiro dos Estados Unidos da América (EUA) "concedeu à ByteDance uma extensão de uma semana" até 04 de dezembro, para "dar tempo para considerar uma proposta revisada recentemente recebida", disse à agência France-Presse (AFP) um porta-voz da Departamento do Tesouro, sem adiantar, no entanto, mais detalhes.
Esta extensão do prazo adia a proibição do TikTok nos Estados Unidos.
A aplicação para smartphone tornou-se bastante popular entre os norte-americanos.
Contudo, a administração cessante considerou que a utilização desta 'app' colocava em causa da segurança nacional do país e que Pequim estaria a tentar fazer espionagem por intermédio do TikTok.
Donald Trump assinou em 14 de agosto uma ordem executiva que obrigava a ByteDance a cessar as atividades em solo norte-americano dentro de 90 dias.
Washington exige que a empresa venda os ativos que tem no país a empresas e investidores norte-americanos, 'cortando' com a presença chinesa.
A rede social negou até agora as alegações de espionagem e chegou a propor no início do mês a criação de uma nova empresa para hospedar as atividades nos EUA, que seria também propriedade da TI Oracle e da gigante de distribuição Walmart.
A primeira oferta da ByteDance previa que as duas empresas norte-americanas detivessem 20% das ações de uma empresa denominada TikTok Global, mas o círculo mais próximo do Presidente considerou que a alegada ameaça se mantinha, uma vez que a empresa chinesa manteria a o controlo desta nova empresa.
Qualquer acordo a que a ByteDance chegue com Washington também estará sujeito à aprovação de Pequim.