O Ministério da Saúde brasileiro reportou esta quinta-feira mais 69.826 casos de infeção por novo coronavírus, um registo diário que marca uma ligeira descida em relação ao dia anterior (70.574, que representou o maior registo diário de novos casos desde o início da pandemia no país).
O número total de casos confirmados no país, desde 26 de fevereiro, é agora de 7.110.434, segundo o site da tutela.
São ainda reportadas mais 1.092 mortes nas últimas 24 horas, o maior registo diário de óbitos desde 15 de setembro (1.113), há três meses.
O total de vítimas mortais acumuladas, por motivo do vírus SARS-CoV-2, é de 184.827.
Entre o total de casos positivos confirmados, 6.117.702 são considerados recuperados da doença, enquanto 747.905 permanecem sob acompanhamento médico.
São Paulo (1.361.731), Minas Gerais (483.369), Bahia (461.026), Santa Catarina (448.162) e Rio de Janeiro (398.879) são os estados brasileiros que totalizam maior número de infeções. No último dia, os estados que notificaram mais casos foram: São Paulo (20.303), Paraná (6.389), Rio Grande do Sul (6.112) e Minas Gerais (5.672).
Ainda de acordo com o site do Ministério, a taxa de incidência é agora de 88 mortes e 3.384 casos por cada 100 mil habitantes.
O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil concluiu hoje um julgamento em que, por dez votos a um, autorizou a aplicação de medidas restritivas para quem recusar a vacinação contra a covid-19.
A tese vencedora, lançada pelo juiz Ricardo Lewandowski, que era relator de duas ações sobre o tema no STF, frisou que tornar a imunização obrigatória não significa promover ações violentas para forçar as pessoas a se vacinarem, mas sim a liberação de "medidas indiretas" que poderão ser tomadas pelos governos central, estadual e municipal, que poderão aprovar leis para restringir direitos de quem não quiser se vacinar.