Covid-19: É provável que variante britânica já esteja nos Estados Unidos

O epidemiologista norte-americano Anthony Fauci, nomeado conselheiro sobre a covid-19 pelo Presidente eleito Joe Biden, considerou hoje que se deve assumir que a nova variante do coronavírus, mais contagiosa, já está nos Estados Unidos.

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Lusa
22/12/2020 16:47 ‧ 22/12/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

Fauci, que integrou o grupo de crise criado pelo Presidente Donald Trump para a pandemia, disse numa entrevista ao programa televisivo matinal "Good Morning América" ser "certamente possível" que a variante detetada no Reino Unido já esteja no seu país.

"Quando se dá o nível de contágio que ocorreu no Reino Unido, deve-se presumir que já está aqui, embora não sendo a variante dominante, não ficaria surpreendido que já cá estivesse", indicou.

 O imunologista recomendou que não se exagere na reação ao aparecimento desta nova variante, considerando "draconianas" as medidas de suspensão de voos com o Reino Unido tomadas por vários países europeus.

Em alternativa, Fauci apoiou medidas como as propostas pelo governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, de reforçar os testes aos viajantes vindos daquele país, defendendo que "o mais importante (...) é vigiar".

A nova variante é 70% mais contagiosa que outras e foi responsável por um significativo aumento de casos no Reino Unido.

Fauci, de 79 anos, foi vacinado hoje contra o novo coronavírus, sendo um dos primeiros a receber, diante das câmaras, uma dose da vacina Moderna, desenvolvida em parceria com o Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, que dirige desde 1984, e autorizada na sexta-feira nos Estados Unidos.

"É um gesto simbólico para o resto do país, para mostrar que estou extremamente confiante na segurança e eficácia desta vacina e que quero encorajar todos os que têm a possibilidade de serem vacinados a fazê-lo", declarou.

Os Estados Unidos contam com 18 milhões de infetados, incluindo 319.000 mortos, desde o início da pandemia, mais que qualquer outro país do mundo, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.

A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019 na China, provocou pelo menos 1.703.500 mortos resultantes de mais de 77,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência France-Presse.

 

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