Autoridades francesas dão luz verde à utilização da vacina da Moderna

A vacina da farmacêutica Moderna contra a covid-19 "pode ser aplicada em pessoas com 18 anos ou mais, incluindo idosos, devido à eficácia e o perfil de tolerância global satisfatório", declarou hoje a Alta Autoridade de Saúde francesa (HAS).

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Lusa
08/01/2021 14:56 ‧ 08/01/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

A vacina do laboratório norte-americano Moderna, que recebeu autorização de comercialização da União Europeia (UE) na quarta-feira, é a segunda a ser usada em França, vindo depois da vacina da BioNTech/Pfizer (que teve o sinal verde da HAS em 24 de dezembro).

O ensaio clínico realizado pelo laboratório norte-americano concluiu que a vacina é 94% eficaz na prevenção de formas sintomáticas da covid-19, lembrou a autoridade de saúde.

A "estratégia de vacinação" já anunciada (primeiro em populações com maior risco de contrair a forma grave da doença e aquelas pessoas mais expostas ao risco de infeção) continua válida para esta vacina, acrescentou o parecer da HAS.

A vacina pode ser aplicada "inclusive" em pessoas "mais idosas", considerou a Alta Autoridade, pois se os dados mostram "uma limitação neste estágio" nas pessoas acima de 75 anos, naquela com mais de 65 anos há uma eficácia de 86,4%.

Assim como a vacina BioNTech/Pfizer, o medicamento da Moderna depende da administração em duas tomas. Para a última, deve ser respeitado um "período de 28 dias entre as duas doses da vacina", lembrou a HAS, sublinhando que se trata de um "limite mínimo".

As primeiras entregas da vacina Moderna "deverão ser feitas nos próximos dias", o mais tardar "na segunda quinzena de janeiro", garantiu hoje pela manhã no canal de televisão BFMTV Alain Fischer, responsável pelo programa de vacinação indicado pelo Governo francês.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.899.936 mortos resultantes de mais de 88 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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