Jorge Carlos Fonseca, que hoje iniciou uma visita oficial de três dias à Guiné-Bissau, falava aos jornalistas e respondeu a uma questão na sua qualidade de presidente em exercício da CPLP.
O presidente em exercício da CPLP disse que Cabo Verde elegeu como lema da sua presidência rotativa a "Cultura, as Pessoas, os Oceanos", e que após um trabalho árduo os resultados alcançados já estão a ser elogiados por dirigentes da organização.
Jorge Carlos Fonseca afirmou que Cabo Verde apostou na questão da mobilidade de cidadãos como objetivo da sua presidência e já tem um acordo elaborado e, quase, aceite na comunidade.
"Neste momento há um acordo aceite pelos ministros da Administração Interna, ministros das Relações Externas dos nove países da CPLP e temos um acordo pronto para, se Deus quiser, em julho, em Luanda, os chefes de Estado o aprovarem em definitivo e assinarem o acordo de mobilidade no espaço da CPLP", declarou Jorge Carlos Fonseca.
O dirigente cabo-verdiano frisou que "mesmo que fosse só isso" o seu país ia considerar que alcançou "uma grande vitória", já que o próprio, enquanto académico, sempre defendeu que sem a mobilidade de cidadãos a CPLP não existirá.
"Recentemente o secretário executivo, ocupado por Portugal, teceu grandes elogios à presidência de Cabo Verde", adiantou Jorge Carlos Fonseca.
A CPLP integra nove Estados-membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.