Covid-19: EUA incluirão imigrantes ilegais no plano de vacinação

Os imigrantes ilegais nos Estados Unidos serão incluídos no plano de vacinação para a covid-19 no país, afirmou a porta-voz da Casa Branca. 

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Lusa
29/01/2021 06:20 ‧ 29/01/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

"Como Administração, acreditamos que há que garantir que todas as pessoas que se encontram nos Estados Unidos, naturalmente também os imigrantes indocumentados, devem ter acesso à vacina", disse Jen Psaki quinta-feira na conferência de imprensa diária da Casa Branca.

A porta-voz da Administração de Joe Biden sustentou que, além de "moralmente correta", a decisão de vacinar os imigrantes também "garante a segurança de todas as pessoas no país", numa situação de pandemia.  

Joe Biden, que assumiu a Presidência dos Estados Unidos em 20 de janeiro, estabeleceu inicialmente uma meta nos primeiros 100 dias de ter 100 milhões de vacinas, mas nesta segunda-feira aumentou esse número para 150 milhões.

Na quarta-feira, o Governo do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que vai comprar 200 milhões de doses adicionais das duas vacinas contra a covid-19 que receberam autorização de uso no país, as das farmacêuticas Pfizer e Moderna.

"Acreditamos que em breve seremos capazes de confirmar a compra de 100 milhões de doses de cada uma das duas vacinas que a FDA (agência federal de saúde norte-americana) autorizou" no país, disse Biden em declarações na Casa Branca. 

Biden sublinhou que com esta compra, os Estados Unidos vão aumentar, de 400 milhões para 600 milhões, o número de doses de vacinas em seu poder.

"Essas vacinas são suficientes para vacinar 300 milhões de norte-americanos entre o final do verão e o início do outono", disse Biden, já que tanto a vacina da Pfizer quanto a da Moderna requerem duas doses da vacina para cada pessoa.

O novo Presidente criticou o trabalho da administração de seu antecessor, Donald Trump, em relação ao programa de vacinação.

"(...) Assim que chegamos (ao poder), o programa de vacinas estava em pior situação do que havíamos antecipado ou esperávamos", lamentou.

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