As infeções locais foram detetadas nas províncias de Heilongjiang (21), Jilin (13) e Hebei (um), e na capital Pequim (um).
As autoridades chinesas redobraram os esforços para conter os surtos que atingiram diferentes regiões do norte da China: várias áreas foram isoladas e realizaram-se testes em massa da população, na tentativa de desacelerar a curva de casos.
A China quer evitar um aumento dos casos durante o período de férias do Ano Novo Lunar, que este ano decorre entre 11 e 17 de fevereiro, quando centenas de milhões de trabalhadores regressam às suas terras natais.
Para evitar nova onda de contágios durante aquele período, a China lançou uma campanha de vacinação, que prevê abranger até 50 milhões de pessoas até ao início do feriado.
Os restantes 16 casos registados pelas autoridades foram diagnosticados em viajantes oriundos do exterior, na cidade de Xangai (nove) e Tianjin (um) e nas províncias de Guangdong (cinco) e Hunan (um).
A Comissão de Saúde chinesa indicou que, até à meia-noite local (16:00 de quinta-feira, em Lisboa), o número total de infetados ativos na China continental fixou-se em 1.802, 99 dos quais em estado grave.
Desde o início da pandemia, 89.378 pessoas ficaram infetadas na China, entre as quais 4.636 morreram.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.176.000 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 11.608 pessoas dos 685.383 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.