A África do Sul e Brasil eram os dois países que já faziam parte da lista de covid-19 de "alto risco" da Irlanda.
O ministro da Saúde, Stephen Donnelly, disse hoje que o executivo apresentará "em breve" uma nova lei para assegurar que o período de isolamento destes viajantes se realizará em "instalações selecionadas", tais como hotéis ou outros.
"Sob as restrições existentes, ninguém deve estar a realizar viagens não essenciais neste momento. Estas medidas rigorosas para quem chega à Irlanda proveniente destes 20 Estados são necessárias para responder aos riscos colocados pelas variantes (da covid-19)", disse Donnelly.
À África do Sul e Brasil, que já figuravam na lista de países desde 05 de janeiro, juntaram-se agora Áustria, Angola, Botsuana, Burundi, Cabo Verde, República Democrática do Congo, Lesoto, Malawi, Esuatini (ex-Suazilândia), Maurícias, Moçambique, Namíbia, Ruanda, Seicheles, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabué e Emirados Árabes Unidos.
Nesta fase, o Governo não especificou as sanções que irá impor àqueles que violarem as quarentenas ou os custos de estadia nas instalações selecionadas, embora planeie aumentar as multas para os residentes irlandeses que viajem para o estrangeiro por razões não essenciais.
Esta infração é agora punida com uma multa de 500 euros, mas Dublin quer aumentá-la para 2.000 euros, depois de o primeiro-ministro, Micheál Martin, ter dito que a atual sanção económica não é "suficientemente dissuasiva".
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