No total, Itália já regista 2.710.819 infetados pelo SARS-CoV-2 desde o início da crise sanitária há um ano, quando se registaram os primeiros casos na Lombardia, no norte do país.
Nas últimas 24 horas também se confirmaram 311 novas mortes pela doença, o que aumenta o total para 93.356 vítimas mortais.
Há uma ligeira redução no número de contágios face a sexta-feira, mas também foram realizados menos testes, com 290 mil provas feitas, incluindo testes de antigénio, chamados testes rápidos.
Também a pressão hospitalar regista uma redução, com 401.413 casos ativos, dos quais 20.562 internados, menos 269 do que no dia anterior.
Há 2.062 pessoas nos cuidados intensivos, menos 33 face ao dia anterior.
Apesar do agravamento de restrições em algumas regiões italianas, como Abruzo, Ligúria e Toscana e Trento, os números de covid-19 em Itália estão há semanas estabilizados.
O Ministério da Saúde reconheceu que 17,8% dos contágios se devem à variante britânica, valores em linha com o resto da Europa, ainda que em algumas regiões a sua prevalência supere os 50%.
O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, decretou hoje novas medidas horas depois de ter sido reconduzido no cargo, mas agora no novo executivo de Mario Draghi.
Entre as medidas encontra-se o prolongamento das restrições a quem viaje do Brasil para Itália, que apenas podem entrar no país caso sejam residentes ou em emergências.
Quem o fizer deve submeter-se a um teste antes de sair do Brasil e fazer uma quarentena de duas semanas à chegada a Itália, para além de um teste final que apresente um resultado negativo.
A nova orientação também obriga a fazer o teste e a isolar quem chega da Áustria, neste caso devido à prevalência naquele país da variante sul-africana.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.384.059 mortos no mundo, resultantes de mais de 108,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 15.183 pessoas dos 784.079 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.