Cuba recusa extraditar membros do ELN da Colômbia
Cuba anunciou no sábado que recusa extraditar os guerrilheiros colombianos do Exército de Libertação Nacional (ELN) que ainda permanecem em Havana, por considerar que viola o Direito Internacional.
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Mundo ELN
O anúncio, feito em comunicado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cuba, surge em resposta a um pedido de informação do Governo colombiano a Havana sobre o alerta de um possível atentado que estaria a ser planeado pelo ELN em Bogotá.
Cuba garante que os guerrilheiros da delegação de paz do ELN que se encontram em Havana desconhecem quaisquer planos de um atentado e que não acatará qualquer pedido de extradição.
O ELN, o principal grupo guerrilheiro do país depois da assinatura do acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, iniciou negociações de paz com o anterior governo colombiano em fevereiro de 2017 em Quito, no Equador.
Em maio de 2018, as negociações passaram para Havana, Cuba, mas a última ronda de diálogo terminou sem progresso e num impasse, tendo o ELN considerado as condições do Governo inaceitáveis.
O protocolo assinado em 2016 pelo Estado colombiano e pelo ELN juntamente com seis países, incluindo Cuba, prevê, em caso de rutura de diálogo entre as partes, a criação de um corredor de segurança para o regresso á Colômbia dos membros negociadores.
A Colômbia já tinha solicitado a extradição dos guerrilheiros depois de um atentado ocorrido em 2018 contra uma escola de polícia em Bogotá, que causou 22 mortos.
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