Tribunal de Hong Kong mantém empresário Jimmy Lai em prisão preventiva
O Tribunal Superior de Hong Kong negou hoje mais um pedido de liberdade sob fiança a Jimmy Lai, magnata de meios de comunicação social, crítico do Partido Comunista Chinês, que está preso por incumprimento da Lei de Segurança Nacional.
© Reuters
Mundo Jimmy Lai
Deacordo com o jornal SouthChina Morning Post, otribunal confirmou a decisão depois de os advogados de Jimmy Laiterem apresentado um recurso, pelo que vai continuar em regime de prisão preventiva até que um juiz se pronuncie sobre a alegada implicação "em manifestação ilegal" durante os protestos registados em Hong Kong em 2019.
No passado mês de dezembro, um tribunal da Região AdministrativaEspecial de Hong Kong, tinha-lhe concedido liberdade sob fiança e várias outras condições mas o Tribunal Superior do território revogou a decisão ao permitir à Procuradoria aplicar a controversa Lei de Segurança Nacional.
Jimmy Lai enfrenta acusações como "conluio com forças estrangeiras" com o objetivo de colocar em "perigo a segurança nacional".
Num outro processo o empresário é acusado de fraude e, por isso, encontra-se em regime de prisão preventiva.
Na quarta-feira, Lai foi também acusado de supostamente auxiliar doze cidadãos de Hong Kong capturados em Shenzeng, sul da República Popular da China,em 2020, que tentavam fugir para Taiwan (República da China).
A Lei de Segurança Nacional, elaborada e imposta por Pequim, entrou em vigor no dia 30 de junho de 2020, altura em que se registaram uma série de prisões de ativistas políticos em Hong Kong, tendo algumas figuras de destaque político procurado exílio no Ocidente.
Segundo dados da Amnistia Internacional, até ao momento, mais de 10 mil pessoas foram detidas em Hong Kong por envolvimento nas manifestações de 2019 e mais de duas mil foram acusadas judicialmente por suposta relação com "distúrbios, participação em reuniões ilegais e posse de armas".
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