EUA "profundamente preocupados" com "intolerância" de Moscovo
Os Estados Unidos da América (EUA) afirmaram hoje estar "profundamente preocupados" com a "crescente intolerância" da Rússia à liberdade de expressão, no sexto aniversário do assassinato do oponente Boris Nemtsov, um dos principais críticos de Vladimir Putin.
© Getty Images
Mundo Liberdade de expressão
"Os que defendem a liberdade e democracia na Rússia continuam a ser alvo de ataques e assassinatos. O povo russo merece melhor", denunciou o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, em comunicado.
Boris Newtsov, opositor de Vladimir Putin e antigo vice-primeiro-ministro de Boris Yeltsin, foi morto a tiro com quatro balas disparadas a queima-roupa numa ponte perto do Kremlin, a 27 de fevereiro de 2015.
De acordo com Washington, Boris Newtsov "dedicou a sua vida à construção de uma Rússia livre e democrática".
"Continuamos profundamente preocupados com a crescente intolerância do Governo Russo em relação a qualquer forma de expressão independente", afirmou o secretário-geral do EUA.
Milhares de russos reuniram-se hoje no centro de Moscovo em memória de Boris Nemtsov.
A manifestação surge depois do principal adversário do Kremlin, Alexei Navalny, ter sido transferido da prisão onde estava desde que foi detido quando regressou à Rússia para outra penitenciaria para cumprir a pena de dois anos e meio de prisão.
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