Atualmente encontram-se hospitalizados 25.263 doentes, após mais 1.705 admissões num dia, mas com menos 167 pacientes em relação a segunda-feira devido aos recuperados.
Para mais, 366 pessoas ingressaram nas últimas 24 horas nos cuidados intensivos, num total de 3.586 doentes em estado grave no país, mais 42 face a segunda-feira.
Nas últimas 24 horas foram contabilizados 22.857 casos positivos em França, uma média que se mantém estável nas últimas semanas, em torno dos 21.000 casos diários.
"As semanas que vêm vão ser difíceis", disse hoje o primeiro-ministro, Jean Castex, numa reunião do grupo parlamentar do A República em Marcha! (LRM, na sigla em francês)), o partido do Presidente Emmanuel Macron.
O porta-voz do executivo francês, Gabriel Attal, explicou hoje que se aproximam "quatro a seis semanas difíceis", confiando que o efeito das vacinas nas pessoas mais frágeis comece a ser assinalado em abril.
"Esperamos aligeirar a pressão nos hospitais esta primavera e poder suprimir certas restrições", acrescentou Attal.
A partir de hoje, as autoridades sanitárias francesas autorizaram a vacinação com a AstraZeneca aos maiores de 65 anos com outras doenças, um setor da população que até agora não era administrado com esta vacina pelo receio de ser pouco eficaz.
No total, a França já utilizou 70% das vacinas que recebeu.
No entanto, e apesar da aceleração da campanha de vacinas que permitiu imunizar 2,6 milhões de pessoas com duas doses (seis milhões receberam apenas a primeira dose), espera-se que o executivo francês aplique novas restrições esta semana nas zonas mais atingidas do país, incluindo Paris e a sua região.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.539.505 mortos no mundo, resultantes de mais de 114,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.389 pessoas dos 805.647 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Leia Também: AO MINUTO: 3% da população portuguesa já com vacinação completa