O vice-ministro da Saúde, WaldemarKraska, disse hoje na rádio pública que os "resultados de hoje mostram que a terceira vaga não é apenas um facto: está a ganhar força", referindo-se ao aumento do número de contágios.

"O número de infeções é um sinal inquietante", disse Kraska.

Segundo a atualização de dados, a Polónia registou até agora 44.360 mortes por coronavírus e mais de 1,7 milhões de casos de infecção detetados, dos quais cerca de 250 mil estão ativos e 1.600 em situação considera crítica.

O Ministério da Saúde publicou hoje através das redes sociais que foram realizados 10 milhões de testes, foram administradas 2,2 milhões da primeira toma da vacinae que 1,2 milhões de habitantes foram inoculados com as duas doses.

Um aspeto importante da evolução da pandemia, segundo o vice-ministro, é o número de pessoas hospitalizadas (15.591), pessoas em quarentena (194.000) e uma elevada taxa de ocupação de camas hospitalares equipadas para atender pacientes com SARS-CoV-2.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais 25 pessoas necessitaram de assistência de um respirador na terça-feira sendo que se encontram disponíveis cerca de mil aparelhos.

O governo polaco impôs na semana passada a obrigação do uso de máscara sanitária nos espaços públicos, incluindo exteriores e aplicou restrições regionais.

As medidas de âmbito local afetam sobretudo a província de Varmia e Masuria, onde centros comerciais, hotéis e escolas permanecem encerrados.

Segundo as autoridades sanitárias a variante britânica da doença está-se a estender-se por todo o país.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.549.910 mortos no mundo, resultantes de mais de 114,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.389 pessoas dos 805.647 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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