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Áustria recebe doses adicionais de vacina para travar surto de estirpe

A União Europeia (UE) vai enviar doses adicionais de vacinas Pfizer-BioNTech para a Áustria, para imunizar todos os habitantes de uma região gravemente afetada por uma estirpe do novo coronavírus, anunciou o Governo austríaco.

Áustria recebe doses adicionais de vacina para travar surto de estirpe
Notícias ao Minuto

18:37 - 03/03/21 por Lusa

Mundo Covid-19

"Receberemos mais 100.000 doses da UE para combater a propagação no distrito de Schwaz", no Tirol, disse o primeiro-ministro da Áustria, Sebastian Kurz, numa conferência de imprensa, explicando que essa região constitui "um dos maiores centros" europeus da variante inicialmente detetada na África do Sul.

O número de casos ativos na Áustria caiu de mais de 200, há algumas semanas, para menos de 100, hoje, após a aplicação de rastreios em massa e medidas de contenção da propagação do novo coronavírus.

Uma comissão de cientistas internacionais, enviada pela UE, acompanhará a campanha de vacinação em Schwaz, para avaliar o seu impacto.

Cada habitante adulto desse distrito, que tem uma população de cerca de 80 mil habitantes, receberá uma vacina a partir de 10 de março.

A variante inicialmente detetada na África do Sul é considerada pelos especialistas como uma das mais preocupantes, já que pode neutralizar parcialmente as defesas imunológicas desenvolvidas após determinados tratamentos.

A eficácia da vacina desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pelo laboratório alemão BioNTech foi confirmada por um amplo estudo realizado em Israel e publicado no final de fevereiro, revelando 94% de eficácia em casos sintomáticos de covid-19.

"O nosso objetivo é lutar para nos livrarmos das infeções logo que possível", disse Kurz, acrescentando que quer "exterminar a variante" que afeta parte do seu país.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.549.910 mortos no mundo, resultantes de mais de 114,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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