O seminário digital vai apresentar e discutir os resultados da nota de pesquisa sobre os impactos socioeconómicos da pandemia na igualdade entre mulheres e homens, elaborada, a pedido da presidência portuguesa, pelo Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE, na sigla em inglês), com sede em Vílnius, capital da Lituânia.
Organizado em conjunto com o EIGE, agência da Comissão Europeia com sede em Vílnius, capital da Lituânia, o encontro começa às 09h00, cabendo a abertura à ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
Seguir-se-á uma intervenção da comissária europeia para a Igualdade, Helena Dalli, que fará um balanço do primeiro ano da Estratégia Europeia para a Igualdade de Género 2020-2025.
O EIGE está representado no encontro pela diretora, Carlien Scheele, e pela investigadora da nota de pesquisa Lina Salanauskaite, às quais se junta Lina Coelho, investigadora e perita nacional para a igualdade de género da Comissão Europeia.
A presidência portuguesa da UE tem insistido na transversalidade da igualdade de género, destacando o "papel central" da questão no modelo social europeu.
Em entrevista à Lusa, em fevereiro, Mariana Vieira da Silva frisou que Portugal quer "garantir" que o pilar social "atenda à dimensão de género", ou seja, que "avalia todas as suas ações em função dos resultados que elas produzem nas mulheres e nos homens, porque essa é a melhor forma de ir corrigido essas desigualdades".
Foi nesse âmbito que Portugal pediu ao Instituto Europeu para a Igualdade de Género que elaborasse uma nota de pesquisa para "suportar o debate" -- alguns desses dados serão apresentados hoje, mas a versão final está agendada para junho.