As decisões foram tomadas hoje num comité consultivo, que reúne os governos federal e regionais do país.
A Bélgica fechou as fronteiras para viagens não essenciais em fevereiro e até agora não levantou essa restrição, apesar de a Comissão Europeia ter pedido uma substituição por medidas menos rigorosas.
No entanto, o primeiro-ministro belga, Alexander de Croo, garantiu, durante a conferência de imprensa realizada após a reunião, que a medida vai continuar até 18 de abril e que uma avaliação será feita em 26 de março.
Para o governante, o encerramento de fronteiras é "necessário para desacelerar a propagação do vírus".
A Bélgica permite viagens com uma série de certificados e uma "declaração de honra" que ateste a deslocação como "essencial", se for de trabalho, para estudos ou para cuidar de um familiar doente, entre outras razões.
Além das deslocações, o comité adotou outras medidas como a reabertura da hotelaria a partir de maio, e que está encerrada desde outubro.
O primeiro-ministro belga sublinhou que este calendário não é "automático", mas que vai ter em conta a evolução da pandemia, sobretudo do número de hospitalizações, constatando ainda que a vacinação é "crucial".
Os novos casos de covid-19 na Bélgica continuam a aumentar, com uma média de 2.359 casos diários na última semana, de acordo com os dados publicados pelo instituto público Sciensano.
No entanto, esse valor representa um aumento de apenas 2% em relação à semana anterior e, nos últimos dias, o aumento de casos tem sido cada vez menor.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.570.291 mortos no mundo, resultantes de mais de 115,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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