"A 2.ª vaga nunca acabou, há recrudescimento por causa de variantes"
Ministro da Saúde italiano indica que as medidas de restrição em Itália poderão ser agravadas.
© Stefano Carofei/Pool/Insidefoto/Mondadori Portfolio via Getty Images
Mundo Itália
As autoridades italianas estarão a ponderar impôr medidas mais apertadas de controlo à Covid-19 nas regiões com mais de 250 novos casos semanais de infeção por 100 mil habitantes. De acordo com a imprensa italiana, o governo estará a ponderar colocar essas regiões nas 'zonas vermelhas', ou seja, nas zonas com maior risco de contágio.
O La Reppublica noticia, inclusive, que, em meados de março, se a situação não melhorar, está em cima da mesa a possibilidade de alargar o nível máximo de risco a todo o país durante três ou quatro semanas.
O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, indicou ao Corriere della Sera, que a segunda vaga não chegou a terminar. "A segunda vaga nunca acabou, assistimos a um forte recrudescimento por causa das variantes, o que nos está a levar a tomar medidas ainda mais restritivas", afirmou.
Questionado sobre se o governo equaciona a introdução de um confinamento a nível nacional, pelo menos, aos fins de semana e um horário de recolhimento mais apertado, Speranza não negou: "É óbvio que vamos continua a monitorizar a situação epidemiológica, adaptando as medidas à luz das variantes".
Recorde-se que as deslocações entre as diferentes regiões italianas estão proibidas pelo menos até 27 de março e o país continua dividido por cores, consoante o nível de risco epidemiológico.
Atualmente, metade das 20 regiões italianas estão "pintadas" a laranja, ou seja, zonas de médio risco de contágio. Apenas duas, Basilicata e Molise (sul), estão classificadas como zonas "vermelhas", o nível mais alto de risco de contágio e como tal área que deve cumprir um confinamento.
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