O governo de Boris Johnson saiu em defesa da vacina desenvolvida pela AstraZeneca em conjunto com a Universidade de Oxford, segundo o The Guardian.
Londres não demorou a reagir aos anúncios de suspensão do uso da vacina em seis países europeus, que se juntaram à Áustria, o primeiro país a suspender a vacina da AstraZeneca após a morte de uma enfermeira dias depois de ser inoculada com a mesma.
“Fomos claros ao dizer que a vacina tanto é eficaz como é segura… e quando as pessoas forem chamadas para a receberem, devem fazê-lo com confiança. E na realidade, começamos a ver os resultados do programa de vacinação no Reino Unido em termos de um número menor de casos, o número de mortes e o número de internamentos”, sublinhou em declarações aos jornalistas o porta-voz do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
O porta-voz abordou em particular a decisão da Dinamarca em suspender a vacina, frisando que o país nórdico não confirmou a existência de uma ligação entre a vacina da AstraZeneca e a formação de coágulos sanguíneos nas pessoas inoculadas.
Questionado se os conselheiros científicos do governo britânico estão em contacto com as autoridades sanitárias da Dinamarca, o porta-voz de Downing Street referiu que a troca de informação entre governos e autoridades de países é uma “prática regular”.
Depois da Áustria, a Dinamarca, a Estónia, a Letónia, a Lituânia, a Noruega e o Luxemburgo também anunciaram a suspensão da vacina da AstraZeneca.
A autoridade sanitária da Dinamarca esclareceu que a decisão de suspender o uso da vacina estava relacionada com receios em torno da formação de coágulos sanguíneos em pessoas que foram imunizadas com a vacina.
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