A Proteção Civil italiana notificou esta terça-feira mais 502 mortes associadas à doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, o maior registo diário desde 26 de janeiro, quando foram reportados 541 óbitos. O número acumulado de mortes no país é agora de 103.001, o segundo maior número de mortes associadas à Covid-19 na Europa, depois do Reino Unido.
Foram, ainda, contabilizados mais 20.396 casos de contágio (ontem foram reportados 15.267). Itália acumula um total de 3.258.770 casos positivos confirmados desde o início da pandemia no país, a 21 de fevereiro.
O volume de testes de diagnóstico à doença aumentou em relação à véspera, tendo sido realizados 369.375 testes nas últimas 24 horas (mais 129.993 do que ontem). Segundo as autoridades, porém, a taxa de positividade desceu de 8,5% para 5,5%, ou seja, por cada 100 testes realizados, mais de cinco são positivos.
O número de casos ativos é agora de 536.115, mais 5.758 em relação ao dia anterior.
É comunicado, ainda, que existem 26.098 pacientes hospitalizados (mais 760 desde ontem), que não incluem os pacientes em unidades de cuidados intensivos (UCI). Estes são 3.256 (mais 99 em relação à véspera).
As pessoas dadas como curadas e recuperadas são, neste momento, mais de 2,6 milhões, com um aumento de 14.116 em relação à véspera.
A Lombardia (norte), a região mais afetada pela pandemia, continua a constituir-se como a que mais casos tem registado, com 4.235 nas últimas 24 horas, seguida pelas da Campânia (2.656 novos contágios), Emília-Romana (2.184), Piemonte (2.074), e Véneto (1.901). As restantes regiões registaram novos casos inferiores a 1.500.
O Governo italiano, liderado por Mario Draghi, tem defendido nos últimos dias uma aceleração do ritmo de vacinação para que o país possa chegar o mais rápido possível à imunidade de grupo.
Leia Também: AO MINUTO: Internamentos a descer; "É fundamental" confiar nas vacinas