Oito detidos por acidente ferroviário mortal no Egito
A Procuradoria-Geral egípcia anunciou hoje a detenção de oito pessoas, incluindo dois condutores e outros funcionários dos caminhos-de-ferro, no âmbito da investigação ao acidente ferroviário que causou pelo menos 18 mortos e 200 feridos na sexta-feira.
© Twitter/ Bill Cassidy
Mundo Procuradoria
"O procurador-geral ordenou que os dois condutores do comboio 157 (envolvidos na colisão), os seus dois assistentes, o funcionário do controlo do tráfego da estação de Al-Maragha" e três outros empregados fossem detidos, indicou a instituição num comunicado.
Inicialmente, as autoridades deram conta de 32 mortos e 165 feridos, tendo no sábado revisto em baixa o balanço para 19 mortos e 185 feridos.
No seu comunicado de hoje, a Procuradoria-Geral refere 18 mortos e 200 feridos.
Os investigadores "falaram com 133 feridos" nos distritos de Sohag, Assiut, Qena e Luxor e "recolheram os testemunhos de 10 responsáveis da autoridade nacional dos caminhos-de-ferro no Alto Egito", segundo o comunicado.
As oito pessoas detidas ficaram em prisão preventiva por quatro dias, segundo fontes judiciais e de segurança.
A colisão entre os dois comboios de passageiros ocorreu na sexta-feira perto da cidade de Sohag, no sul do Egito, país onde este tipo de acontecimentos é recorrente.
Imagens de uma câmara de vigilância vistas pela agência France-Presse mostram uma colisão violenta, com a projeção no ar de uma carruagem.
A catástrofe aconteceu na aldeia de al-Samaa Gharb, a 460 quilómetros a sul do Cairo.
O Egito é regularmente palco de graves acidentes rodoviários e ferroviários devido ao tráfego anárquico, a veículos antigos e a estradas e vias-férreas danificadas.
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