"Esperamos que aquilo que se passou não se torne numa 'prenda' para os diversos opositores do acordo e que não sabote as consultas que estão a registar uma importante dimensão", indicou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
Moscovo, que disse estar "alarmado", considerou que "caso este incidente tenha origem em ações agressoras, essa intenção merece uma forte condenação".
O ministério russo mostrou-se "convencido" que as causas do incidente serão objeto de um "inquérito aprofundado por parte do Irão", e saudou a reação "oportuna" e "profissional" dos especialistas iranianos.
No domingo, o Irão anunciou que o complexo nuclear de Natanz, no centro do país, registou um "acidente" qualificado de "ato de terrorismo" e que implicou um "corte de corrente" que não provocou "nem mortos, nem feridos, nem poluição".
Hoje, Teerão acusou Israel, o seu principal inimigo da região, de responsabilidade por este presumível ataquem e prometeu uma "vingança".
Este incidente coincide com as negociações que decorrem em Viena para tentar fazer regressar dos Estados Unidos ao acordo internacional de 2015 sobre o nuclear iraniano e o levantamento das sanções impostas por Washington contra Teerão desde a sua retirada deste texto em 2018.
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