Manifestantes protestam junto à casa de agente que alvejou Daunte Wright
Agente demitiu-se após 26 anos de serviço.
© Reuters
Mundo EUA
A polícia deteve, pelo menos, 60 pessoas naquela que é a terceira noite de protestos na sequência da morte do afroamericano Daunte Wright, que terá sido, alegadamente, alvejado de forma acidental pela agente Kimberly Potter.
A polícia, com 26 anos de carreira, foi responsável pela morte do jovem, depois de este ter sido interpelado numa operação de fiscalização de trânsito, no domingo.
A agente já se demitiu, bem como o chefe da polícia de Brooklyn Center, Tim Gannon.
A mulher alega que confundiu a sua arma com um taser. Potter, que tem 48 anos de idade, trabalha na força policial desde 1995 e já fez parte, inclusive, de equipas de negociação. O chefe da polícia de Brooklyn Center, Tim Gannon, disse aos jornalistas que a agente Potter "tinha intenção" de disparar o taser [arma de eletrochoque] mas enganou-se e desembainhou a arma. O engano resultou na morte do jovem de 20 anos.
Esta noite, e depois de ter sido tornada pública a morada da mulher, um grupo de manifestantes deslocou-se até ao local. Kimberly foi retirada de casa momentos antes e no regresso à sua residência, em Champlin, uma cidade a poucos quilómetros do Brooklyn Center, já tinham sido erguidas barreiras de betão e vedações metálicas.
Uma vizinha da agente da polícia refere que a comunidade local está assustada com a situação que se gerou. "Estamos nervosos e stressados", afirmou, considerando que se trata de "uma situação horrível" e que se sentem tristes com a situação em que a família da agente se viu envolvida.
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