O grupo rebelde FACT (Front for Change and Concord in Chad) lançou uma ofensiva a partir das suas bases de retaguarda na Líbia no passado dia 11 de abril, dia das eleições presidenciais no Chade, em que se espera que Idriss Déby Itno, há 30 anos no poder, seja declarado vencedor.
"Mais de 300 rebeldes foram neutralizados no campo do inimigo" no passado sábado, disse o porta-voz do Exército, general Azem Bermandoa Agouna, em declarações à agência France Presse. "Cinco mártires foram mortos do nosso lado", acrescentou.
O governo chadiano fez saber no sábado que a ofensiva rebelde nas províncias de Tibesti e Kanem tinha "terminado".
Bermandoa disse ainda que 36 soldados foram feridos nos combates de sábado e que 150 rebeldes foram feitos prisioneiros, "incluindo três líderes".
Para além do balanço de mortos e feridos, "24 veículos foram recuperados", afirmou o general chadiano, acrescentando que a operação de "limpeza continua".
O FACT, pelo seu lado, informou numa declaração no domingo que tinha "libertado a região de Kanem", onde os combates tiveram lugar no sábado.
No maciço de Tibesti, que faz fronteira com a Líbia, os confrontos entre os rebeldes e o exército chadiano são frequentes.
Em Fevereiro de 2019, uma outra incursão com o objetivo de derrubar o presidente Idriss Déby Itno, foi travada pela intervenção de caças bombardeiros da força aérea francesa, solicitada por N'Djamena.