"As mudanças introduzidas na sua orgânica respondem à necessidade de garantir uma maior eficiência e ação do Governo. Os desafios que o nosso país tem pela frente são muito grandes e o Governo tem de estar à altura desses desafios para assim responder às expectativas dos guineenses", afirmou Umaro Sissoco Embaló.
O Presidente guineense falava na cerimónia de posse dos novos membros do Governo, depois de uma remodelação anunciada no domingo, na qual foram exonerados 10 ministros e quatro secretários de Estado.
"Mesmo em tempo de pandemia, mesmo com a esperança que as vacinas contra a covid-19 trouxeram, temos de continuar a observar as recomendações das autoridades sanitárias", afirmou o Presidente guineense.
Umaro Sissoco Embaló destacou também que é preciso garantir uma "boa campanha de comercialização da castanha de caju", que já está em curso, porque disso "depende a geração de receitas que o Estado precisa para fazer face às suas obrigações na educação, saúde e na administração do Estado".
"Do processo da campanha de caju também depende muito a melhoria das condições de subsistência de uma parte significativa das nossas populações", salientou.
Na breve declaração, o chefe de Estado disse que é igualmente necessário reforçar o ritmo das obras de criação de infraestruturas, nomeadamente das rodoviárias.
"Precisamos de ação e resultados concretos. O tempo da campanha eleitoral já acabou. Vamos consolidar as nossas instituições e a nossa unidade nacional", concluiu Umaro Sissoco Embaló.
Após a remodelação proposta pelo primeiro-ministro, Nuno Nabiam, o novo Governo passa a contar com 20 ministros, dos quais quatro de Estado, e 11 secretários de Estado.
Na cerimónia de tomada de posse estiveram ausentes o novo ministro da Saúde, Dionísio Cumba, e a nova secretária de Estado das Comunidades, Salomé Allouche.
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