Floyd. Leitura da sentença de Derek Chauvin adiada para 25 de junho
A leitura da sentença do antigo polícia Derek Chauvin, declarado culpado nos Estados Unidos pelo homicídio do cidadão afro-americano George Floyd, foi adiada para 25 de junho, segundo dados do tribunal.
© Lusa
Mundo Floyd
De acordo com a Associated Press (AP), a audiência final do antigo polícia de Minneapolis, Estado do Minnesota, estava agendada para 16 de junho, mas foi introduzida uma alteração nos agendamentos que adiou a leitura da sentença.
Apesar de não haver razão aparente, o porta-voz do tribunal Spenser Bickett referiu que a alteração teve por base um conflito de horário.
Chauvin, de 45 anos, foi condenado na semana passada nas três acusações que o visavam. Sob a legislação estadual, apenas pode ser condenado pela mais séria das três, a de homicídio involuntário em segundo grau.
Se bem que incorra em uma sentença máxima de 40 anos, analistas admitem que possa não ser condenado a tanto. Para efeitos práticos, a pena máxima será de 30 anos e pode ser condenado a menos.
Sob as orientações do Estado do Minnesota, uma sentença por homicídio involuntário em segundo grau aplicada a alguém sem cadastro, como Chauvin, seria de 12 anos e seis meses.
Mas a sentença pode situar-se algures entre um mínimo de 10 anos e oito meses e 15 anos, continuando dentro do intervalo admitido.
Mas, neste caso, os procuradores pretendem uma sentença que vá além das orientações, citando vários fatores agravantes, como a particular vulnerabilidade de Floyd, que Chauvin estava fardado a agir em posição de autoridade e que o crime foi testemunhado por várias crianças - incluindo uma menina de nove anos, que testemunhou que ter assistido à situação a tornou "triste e uma espécie de louca".
Independentemente da sentença de Chauvin, no Minnesota um condenado que tenha bom comportamento na prisão só cumpre dois terços da pena detido e o restante em liberdade condicional.
Chauvin está agora na única prisão de alta segurança do Minnesota, sozinho dentro de uma cela, para sua segurança.
Depois de não ter testemunhado durante o julgamento, desconhece-se se Chauvin vai falar quando conhecer a sentença.
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