Biden quer 70% dos norte-americanos com a vacina até 4 de julho

Mais de 56% dos americanos adultos já receberam pelo menos uma dose da vacina.

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© Stefani Reynolds-Pool | Via Getty Images

Tomásia Sousa com Lusa
04/05/2021 19:08 ‧ 04/05/2021 por Tomásia Sousa com Lusa

Mundo

Covid-19

O presidente dos Estados Unidos pretende que 70% dos adultos recebam, pelo menos, a primeira dose da vacina contra a Covid-19 até 4 de julho, anunciou a Casa Branca esta terça-feira.

Joe Biden deve dar uma conferência ainda hoje sobre o tema da pandemia, onde vai anunciar a meta de 160 milhões de norte-americanos totalmente vacinados até à mesma data, o Dia da Independência.

Segundo fontes da Casa Branca, citadas pela agência noticiosa France-Presse (AFP), se se alcançarem essas metas, tal mudará significativamente a maneira como os norte-americanos irão passar as férias do verão, uma vez que haverá muito menos restrições.

Após os níveis recordes de vacinação, o número diário de pessoas que estão a receber uma dose de uma vacina contra a covid-19 está a diminuir nos Estados Unidos, forçando as autoridades a rever a estratégia para alcançar os indiferentes e os céticos.

Em vez dos enormes centros de vacinação nos estádios, as autoridades estão agora a priorizar as clínicas móveis e a multiplicação dos pontos de vacinação o mais próximo possível das residências dos norte-americanos.

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e de casos, com 577.500 óbitos entre os 32.471.116 de casos, de acordo com o levantamento realizado pela universidade norte-americana Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 408.622 mortes e 14.779.529 casos, a Índia, com 222.408 óbitos (20.282.833 casos), o México, com 217.345 mortes (2.349.900 casos) o Reino Unido, com 127.539 óbitos (4.421.850 casos).

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.214.644 mortos no mundo, resultantes de mais de 153,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Leia Também: Em desespero, Sicília vai vacinar mais novos. Idosos recusam AstraZeneca

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