Angola anuncia início do projeto Zínia Fase 2 que produzirá 40 mil barris

A petrolífera francesa Total iniciou o projeto de ciclo curto Zínia Fase 2, no Bloco 17, em Angola, que vai produzir, até meados do próximo ano, mais de 40 mil barris de petróleo por dia, foi hoje anunciado.

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Lusa
06/05/2021 13:56 ‧ 06/05/2021 por Lusa

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Num comunicado de imprensa, a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) anunciou o arranque do ciclo curto Zínia Fase 2, ligado à Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Descarregamento (FPSO), do Pazflor.

O projeto 'brownfield' [expansão de empreendimentos] inclui a perfuração de nove poços e estima-se que atinja uma produção diária de 40.000 barris de petróleo, em meados de 2022.

Localizado em águas profundas de 600 a 1.200 metros e cerca de 150 quilómetros da costa marítima angolana, os recursos da Fase 2 do Zínia estão estimados em 65 milhões de barris de óleo equivalente.

"O desenvolvimento deste projeto foi feito dentro do cronograma inicialmente estabelecido e com custos de investimento mais de 10% abaixo do orçamento, representando uma economia de 150 milhões de dólares [124,4 milhões de euros]", refere-se no comunicado.

O presidente do conselho de administração da ANPG, Paulino Jerónimo, citado no documento, considerou que "o Zínia Fase 2 é um projeto-chave para Angola e que chega na altura certa para sustentar a produção do país".

"Sublinho a importância da nossa parceria com a Total Angola e com os parceiros do Bloco 17, porque em conjunto connosco continuam a investir no desenvolvimento dos recursos petrolíferos do país", salientou Jerónimo Paulino.

Por sua vez, o presidente para África, Exploração e Produção da Total, Nicolaz Terraz, igualmente citado na nota, frisou que "o arranque com sucesso deste projeto, apesar dos desafios da pandemia, demonstra o compromisso da Total em garantir uma produção sustentável no Bloco 17, para o qual a licença de produção foi recentemente prorrogada até 2045".

"O projeto Zínia Fase 2 reflete qualidade dos projetos de ciclo curto em Angola, com elevado retorno do investimento", sublinhou.

O Bloco 17 é operado pela Total, com uma participação de 38%, em parceria com a Equinor (22,16%), ExxonMobil (19%), BP Exploration Angola Ltd (15,84%) e Sonangol P&P (5%).

O grupo empreiteiro opera quatro FPSO nas principais áreas de produção do Bloco, nomeadamente Girassol, Dália, Pazflor e CLOV.

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