Segundo avança a agência AP, para além das 25 mortes que já foram contabilizadas, contam-se, até agora, pelo menos 50 feridos. As autoridades adiantam que o número de vítimas pode subir.
O porta-voz do Ministério do Interior afegão, Tariq Arian, adiantou que várias ambulâncias acudiram ao local da explosão, junto à escola Syed Al-Shahda, num bairro maioritariamente xiita.
A mesma agência informa ainda que o porta-voz do Ministério da Saúde apelou aos residentes que colaborem com as autoridades e permitam que os veículos circulem, depois de uma multidão ter atacado ambulâncias e profissionais de saúde.
Até ao momento ainda ninguém reclamou a autoria do ataque, mas o Estado Islâmico tem atacado as minorias xiitas naquela zona, refere a AP.
Esta explosão surge dias depois de as tropas dos Estados Unidos da América terem começado, oficialmente, a sua retirada.
Havia ainda entre 2.500 e 3.500 operacionais norte-americanos no Afeganistão, que deverão abandonar aquele país até 11 de setembro, ainda que o país esteja a enfrentar a ressurgência dos talibã, que controlam mais de metade do país.
O oficial máximo do exército norte-americano afirmou, no domingo, que o Governo afegão terá de enfrentar um futuro incerto e "possíveis maus resultados" contra os talibãs, à medida que as tropas dos Estados Unidos vão saindo daquele país.
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