Covid-19. EMA confia em eficácia de vacinas para variante da Índia

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) afirmou hoje estar confiante de que as vacinas atualmente utilizadas na União Europeia protejam contra a variante descoberta na Índia do coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a covid-19.

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Lusa
12/05/2021 15:03 ‧ 12/05/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

"Até agora, no geral, estamos bastantes confiantes de que as vacinas cobrem em geral esta variante", disse em conferência de imprensa virtual o responsável para a estratégia de vacinação da agência, Marco Cavaleri.

Cavaleri afirmou que "os dados parecem bastante seguros no sentido de, pelo menos, a vacina com a tecnologia 'RNA mensageiro' (mRNA) serão eficazes a neutralizar essa variante, pelo menos garantindo proteção suficiente" contra a doença, reforçou.

O diretor do departamento de Ameaças Sanitárias Biológicas e Estratégia de Vacinação indicou que a EMA também espera que "a vacina de vetor viral também seja eficaz", referindo que se aguardam mais dados recolhidos na Índia, onde a vacina de vetor viral da Astrazeneca está a ser utilizada.

Questionado sobre a análise à vacina russa Sputnik V, que ainda não teve autorização de uso da EMA, Marco Cavaleri referiu que decorrem inspeções de boas práticas de fabrico e boas práticas clínicas de produção e que "nas próximas semanas" poderá ser definido o calendário para uma potencial aprovação de uso na União Europeia.

Quando à chinesa Sinovac, Marco Cavaleri apontou que a agência está ainda a combinar quando lhe poderão ser enviados elementos para análise.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.319.512 mortos no mundo, resultantes de mais de 159,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.998 pessoas dos 840.493 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: Peritos querem prazo de 3 meses para farnacêuticas cederem vacinas

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